
Brincar de teatrinho para desenvolver a linguagem
Você chegou a ler um post do ano passado em que dei dicas de brinquedos para crianças de 2 anos a 4 anos? Um deles eram os fantoches. Eu sempre brinquei de contar histórias para a Gabi, tanto com fantoches comprados prontos quanto com os feito em casa (dá para fazer até com palito de picolé). Pois minha pequena tomou gosto e agora brincar de teatrinho entrou para a lista das atividades preferidas.
Conversar é o melhor estímulo para desenvolver a linguagem.
É comum as pessoas comentarem comigo que ficam impressionadas com a desenvoltura da Gabi para conversar. De fato ela fala bastante e tem um vocabulário bem extenso para a idade. Mas isso não acontece por acaso.
Durante a primeira infância, período que vai da gestação aos seis anos, acontece a formação da arquitetura cerebral. São as bases para o desenvolvimento de todas as competências que a criança vai demonstrar na vida adulta. A habilidade de se expressar é uma dessas competências que depende dos estímulos que a criança recebe desde que nasce.
Mesmo antes de começar a falar a criança já compreende o fato de que tem um adulto interagindo com ela. E quanto mais falamos, mais elas sentem vontade de falar também para interagir conosco. A Patcamargo já fez um post maravilhoso sobre este assunto chamado 25 brincadeiras para aprender palavras novas. Super recomendo este post. Entre as brincadeiras está a proposta de começar uma palavra, música ou frase para que a criança complete.
Estimular a linguagem é um dos motivos de porque ler e contar histórias para as crianças é tão importante. Eu faço isso para a Gabi desde pequena. Assim como passo o tempo que estou com ela conversando. Todos os outros adultos de referência que ela tem fazem o mesmo. Daí que a linguagem ser desenvolvida não é surpresa.
Brincar de teatrinho: uma maneira incrível de estimular a linguagem
Depois de tantos contos de história, era natural evoluir para o teatrinho. Primeiro foi a brincadeira de manusear fantoches.
Depois veio a brincadeira de imaginação com os bonecos na mão, como conto no post A história da Dona Baratinha virou tema de brincadeira.
Passou mais um tempo e tirei do armário um cenário de teatro de dedoches que tinha guardado na época em que a Carol era pequena. A Gabi amou tanto que começou a fazer apresentações. Eu e a Carol somos as principais espectadoras.
Percebe que ela inventou uma história? Ou seja, já passamos pela fase de repetir as histórias conhecidas, como foi o caso da Dona Baratinha, para a construção dos próprios enredos, um maravilhoso exercício de imaginação.
O bacana é que a Gabi fica tão a vontade que as suas próprias histórias, que ela brinca de teatrinho até com os fantoches de palito de picolé que eu e a Carol fizemos. Não é o máximo?
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